A Vacina é um direito de todos e todas
No momento em que cresce consideravelmente o número de mortes pelo coronavírus, assistimos preocupados pelos meios de comunicação a ausência da defesa vida. Ainda que o momento gere angústia e incerteza, precisamos manter e cultivar a esperança nas pessoas. As vacinas contra o coronavírus já estão disponíveis e começaram a ser aplicadas no Brasil em fevereiro, porém de forma lenta.
A responsabilidade pela vacinação é dos poderes públicos, assim também como das mortes decorrentes da ausência de uma política comprometida com a vida do povo. Preocupados com o número de fake News que circulam em torno da vacinação, e buscando manter nosso compromisso com a defesa da vida, elaboramos, junto à Campanha Marajó Vive e a Rede Eclesial Pan-Amazônica Brasil (REPAM), a Cartilha que lhe apresentamos a seguir.
A vida precisa ser garantida de todas as formas. A vacina precisa ser considerada um bem comum, necessária para a sobrevivência das pessoas. Assim, é indispensável manter informado nosso povo, presente nas cidades, nas vilas, nas ilhas e vicinais. A vacina não pode ser uma moeda econômica, nem direito de uma minoria ou muito menos objeto político de quem brinca com a vida humana.
Que esta Cartilha chegue ao maior número de pessoas de nossa Diocese, e possamos juntos lutar pela vida aqui e agora. A saúde (vacinação) é a prioridade de todas as coisas neste momento. Se faz urgente ações políticas governamentais que garantam a vida do povo brasileiro.
Cametá-PA, 12 de março de 2021.
Dom José Altevir da Silva, CSSp
Bispo Diocesano de Cametá