Diocese de Cametá

NÚCLEO CAMETÁ

A Conferência dos Religiosos (a) do Brasil (CRB), organização religiosa de pleno direito canônico, fundada em 1954, constitui-se como interlocutora qualificada com a Sé Apostólica no que tange à Vida Consagrada no Brasil.

Em sua missão a CRB anima, articula e acompanha a Vida Religiosa no Brasil, no seguimento a Jesus Cristo e no seu serviço profético-testemunhal; alem de promover a comunhão na diversidade de dons e carismas e incentivar a construção de novas relações intercongregacionais, eclesiais e sociais.

Na Diocese de Cametá existem várias organizações religiosas atuando nas comunidades, principalmente no interior, nas periferias e no dia a dia das pessoas. São Comunidades que somam na Ação Pastoral Evangelizadora e que contribuem para a efetivação da presença de Deus por meios dos religiosos e religiosas que atuam no mais diversos segmentos.

Contatos 

Conferência dos Religiosos do Brasil – Núcleo Cametá
Coordenador: Ir. Amarildo Lima da Silva
Rua Xingú, 48 – Vila Permanente
68.464-000 Tucuruí – PA

CONGREGAÇÕES E INSTITUIÇÕES DE VIDA RELIGIOSA NA DIOCESE DE CAMETÁ

CONGREGAÇÃO DA MISSÃO - PADRES LAZARISTAS

Província de Fortaleza da Congregação da Missão

Congregação da Missão (Congregatio Missionis, CM), Lazaristas ou ainda Padres e Irmãos Vicentinos, é uma sociedade de vida apostólica masculina católica fundada em Paris, no dia 17 de abril de 1625, por São Vicente de Paulo (1581–1660). É composta por padres seculares e leigos consagrados (irmãos), que vivem e trabalham em comunidade e fazem os Votos de Estabilidade, Pobreza, Castidade e Obediência. Possui cerca de 3.500 membros, espalhados por diversos países e presentes em missões, seminários, paróquias, colégios e obras diversas de serviço aos pobres.

A origem remonta às missões junto aos pobres realizadas por Vicente de Paulo e cinco outros padres. Em 1624 a comunidade religiosa instalou-se no Collège des Bons Enfants, em Paris, França. Receberam aprovação episcopal em 1626. Em 1634, através da bula Salvatoris Nostri do Papa Urbano VIII a Congregação teve aprovação pontifícia. Seus membros são conhecidos como padres e irmãos vicentinos ou lazaristas porque a primeira casa da Congregação, em Paris, se chamava «Casa de São Lázaro.

COMPANHIA DAS FILHAS DA CARIDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO

Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Servas dos pobres ou ainda Filhas da Caridade, Irmãs de São Vicente de Paulo, Irmãs de Caridade ou simplesmente Vicentinas são uma sociedade de vida apostólica comunitária fundada em 1633 por Vicente de Paulo (1581-1660) e Luísa de Marillac ( 1591 – 1660). 

É a primeira congregação religiosa feminina católica a ter vida apostólica, até então existia, para as freiras, apenas a vida claustral. O carisma fundamental das Filhas da Caridade é o serviço aos pobres: nos hospitais, nas escolas, nas paróquias, nos campos de batalha, aos doentes mentais, às crianças abandonadas, às mulheres marginalizadas, às pessoas idosas, e outros. Utilizavam, antigamente, um hábito distinto, que possuía uma espécie de “chapéu” chamado de corneta que se assemelha à uma gaivota no seu bater de asas, um semelhante hábito é usado atualmente pelas Irmãs Julianas.

Contatos:

Província da Amazônia

A Companhia está presente e atuante nos 5 Continentes, organizada em 79 Províncias e Regiões. Possui mais de 2.424 casas, somando um contingente de mais de 21.000 religiosas.

INSTITUTO DAS FILHAS DE MARIA SERVAS DA CARIDADE

Pe. José Venâncio de Melo nasceu no dia 24 de janeiro de 1866 na fazenda da Mata Boa Vista, um povoado de Pains, na atual diocese de Luz, no Estado de Minas Gerais. Membro de uma família profundamente religiosa foi educado num colégio mantido pelos padres da Congregação da Missão. Desde muito cedo, na sua juventude, despertou o desejo de ser missionário. Entrou para o seminário diocesano aos 18 anos de idade e logo depois decidiu prosseguir seus estudos na Congregação da Missão para seguir o exemplo de São Vicente de Paulo. Estudou em Paris onde emitiu os votos no dia 5 de julho de 1887. Voltando ao Brasil em 1889, dedicou-se à educação da juventude em Petrópolis, RJ, em Curitiba, PR, e na Bahia.

Residentes: Fraternidade Santa Luzia – Rua Santo André, 42 – Centro, Distrito de Belo Monte – Novo Repartimento

Origem do Instituto das Filhas de Maria Servas da Caridade

No dia 29 de janeiro de 1915, Pe. José Venâncio de Melo chegou a Recife – PE e viu um quadro desolador à sua frente. Seu olhar assumiu a ótica de Jesus Cristo e de São Vicente de Paulo ao ver tamanha miséria e pobreza.

A finalidade específica das Filhas de Maria Servas da Caridade continua sendo estar a serviço das pessoas mais pobres (Cf. Mt 25,31-46; Puebla nº 906): crianças, jovens, adultos e idosos desamparados e com eles lutar pela instauração do Reino de amor e da justiça de Deus no meio de seu povo (Ferreira, Ir. Maria das Dores, Instituto das Filhas de Maria Servas dos Pobres, In Informativo São Vicente, A Família Vicentina no Brasil, Número especial, nov/dez de 1981 – Ano XV, pág. 77-81).

Nos anos de 1970 as Irmãs fizeram um redimensionamento das obras e dirigiram-se para a inserção nos meios populares, num esforço de estar mais próximas às pessoas pobres e com elas construir o Reino de Deus. Conseqüentemente a preparação de novas Irmãs dá-se nos meios populares.

As Irmãs estão a serviço também em obras de acolhida com abrigos para idosas e idosos, para doentes que vêm do interior ou de outros Estados para o tratamento de saúde; em casas de apoio a menores de rua, despertando neles a valorização como pessoa e encaminhando-os para instituições de recuperação ou para famílias; estão presentes nas paróquias onde moram os mais pobres, nas comunidades carentes e nas favelas, num serviço de conscientização, promoção, humanização e evangelização, de despertar para a solidariedade. Há um trabalho missionário na Amazônia.

 

MISSIONÁRIAS CARMELITAS

A Congregação teve sua origem na ilha da Sicília, na Itália, quando a jovem Rosa Curcio, lendo a autobiografia de Teresa d’Avila se apaixonou por esta santa e desejou “fazer reflorescer o Carmelo” em sua cidade, Ispica, e em muitas outras. Encorajada pelo bispo de sua diocese, Dom Blandini, em 1909 iniciou na casa paterna, com outras quatro companheiras, uma primeira experiência de vida comum e serviço às crianças e aos necessitados. O pequeno grupo cultiva o ideal missionário à imitação da jovem carmelita Teresa do Menino Jesus, conhecida graças à leitura de sua autobiografia, “História de uma Alma”, recomendada por D. Blandini.

Enfrentando perseguições e calúnias, em sua cidade, por causa do seu ideal, Rosa e suas companheiras se transferem para uma cidade vizinha, Módica, onde iniciam sua atividade educativa, fundando um educandário (orfanato). Entrando na Ordem Terceira do Carmo, aí fez a profissão religiosa escolhendo o nome de Irmã Maria Crocifissa. A fidelidade ao Carmelo proporciona ao grupo conflitos com o novo bispo, Dom Vizzini, que não lhes permite expandir seu ideal. O desejo de corresponder fielmente à sua vocação carmelita leva Rosa a buscar ajuda junto ao provincial dos padres carmelitas da Província da Sicília. Este a põe em contato com um seu confrade, Padre Lourenço, o qual alimentava o desejo de fundar um instituto de religiosas para as missões carmelitas.

Residente:

Vila de Juaba – CEP 68.430-000 – Santa Maria – PA

Em 1925, ano da canonização de S. Terezinha, Padre Lourenço obtém a aprovação do bispo do lugar e então, no dia 3 de julho, Rosa e suas companheiras se transferem para a cidade de S. Marinella, Província de Roma. No dia 16 do mesmo mês o grupo foi afiliado à Ordem Carmelita, com o nome de Instituto das Irmãs Terceiras Carmelitas de S. Teresa do Menino Jesus. Escolhendo S. Terezinha como Padroeira, Madre Crocifissa e Padre Lourenço desejavam concretizar, através da nascente Congregação, o ideal missionário da Padroeira das Missões e seguir sua Pequena Via de confiança e abandono em Deus.

Graças à influência de Padre Lourenço, homem de grande cultura e profundo espírito de fé, professor na casa de formação internacional da Ordem, em Roma, e muito estimado dentro e fora da Ordem, o pequeno grupo logo se desenvolveu recebendo numerosas vocações. Teve sua aprovação diocesana em 1930 e a pontifícia em 1963.